Editor: Casa das Letras
ISBN-13: 9789724617596
N.º de Páginas: 202
Um dos romances mais impressionantes sobre a misteriosa vida nocturna de Tóquio, muito distante do tradicionalismo das gueixas de Kyoto. Um romance inesquecível sobre a solidão, a falta de identidade e a corrupção moral e cultural…
Nas vésperas do Ano Novo Frank, um estranho turista americano, contrata o jovem Kenji para uma visita guiada à vida nocturna de Tóquio. Aos poucos, o rapaz começa a desconfiar que o seu cliente pode estar envolvido numa série de mortes brutais que atemorizam a cidade.
Kenji desce involuntariamente a um inferno de violência e crueldade inconcebíveis, um pesadelo do qual apenas Jun, a sua namorada de dezasseis anos, o poderá ajudar a despertar, se ele a conseguir manter viva. Uma inquietante história que vai aumentando o suspense até um limite perturbador.
Ruy Murakami, um dos novos mestres do thriller psicológico, questiona com imensa habilidade a relação de amor-ódio entre o Japão e os Estados Unidos, a prostituição juvenil como resposta à necessidade de aceitação, o vazio moral da sociedade moderna ou a solidão num planeta multicultural.
Críticas de imprensa:
«Um retrato violento do Japão contemporâneo, o seu niilismo e decadência envoltos num dos thrillers mais ferozes desde O Silêncio dos Inocentes. Chocante mas fascinante.»
Kirkus Reviews
«Não há falta de terror neste romance… A atmosfera predomina, e a claustrofobia das ruelas de Tóquio é intensa.»
Daily Telegraph
«Exsuda escuridão e ambiguidade e lê-se com a velocidade de um comboio de alta velocidade.»
Entertainment Weekly
«Se gosta de noir, Miso é suficientemente sombrio para quem queira alargar a sua exposição à cultura japonesa para além do sushi, da banda desenhada e dos jogos de vídeo.»
USA Today
«Lê-se como as notas para o guião de American Psycho.»
Guardian
1 comment:
Ao apreciadores do género sugiro também as obras da autora Natsuo Kirino (桐野 夏生) "Out" (アウト) de 1998, e "Grotésque" (グロテスク) de 2003 - este último algo aquém das minhas expectativas, depois da leitura do primeiro, bem mais conseguido, a meu ver.
Luís F. Afonso, Fukuoka, Japão
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